Temos de estar preparados para em algum momento da vida
trabalhar de graça. Se não de graça, por muito pouco.
trabalhar de graça. Se não de graça, por muito pouco.A experiência que um (bom) estágio oferece é comprovadamente significativa e, muitas vezes, decisiva para o futuro profissional. Mas é tão frustrante ter duas décadas de vida e nenhuma condição real de se sustentar.
“Duas décadas” pode parecer pouco dependendo do ponto de vista. Mas, em vinte anos, cinco presidentes passam pela administração nacional, cinco copas mundiais acontecem. É a duração do regime militar, o intervalo entre as duas grandes guerras.
Enfim, poderia sim haver o mínimo de independência financeira, mas a remuneração dos estágios, de uma maneira geral, não colaboram. Por isso, novamente a polêmica: aproveitar o auge da nossa disposição para angariar fundos para o nosso futuro, com vários empregos, longos expedientes e salários medianos ou investir num bom estágio que trará recompensa a longo prazo e permanentemente? A segunda opção parece mais inteligente, apesar de acarretar frustrações financeiras imediatas. Então, aqueles que podem se dar ao luxo de ter um emprego desses, que não têm a obrigatoriedade de sustentar uma casa, pagar contas devem agarrar as oportunidades que surgirem. Dinheiro? Bom, melhor poupar no presente, para garantir o futuro. Ô, ditado infernal.
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