domingo, 30 de setembro de 2007

Sites de emprego


Tá aí uma coisa que eu não entendo.

Esses sites oferecendo emprego. A grande parte deles, e geralmente, são os de grande nome, cobram para a gente poder ter nossos currículos divulgados.

Um grande abuso, acho eu. Se eles têm a intenção de nos ajudar à achar um emprego, deveriam fazer isso de graça. Afinal de contas, se estamos procurando emprego, significa que estamos desempregados, ou seja, NÃO TEMOS DINHEIRO! E aí como é que a gente paga esses sites?
Eles nos sacaneiam. Você recebe no seu e-mail "Nova Ofeta de Emprego". Aí tem escrito lá "para visualizar os detalhes do emprego clique aqui", e então, você todo feliz com a futura oportunidade clica lá e acha que vai sair da pindaíba finalmente. Eis que abre uma nova janela no seu navegador, com o link do site escrito "para visualizar essa oportunidade, cadastre-se no site. Apenas R$15 mensais" PÁRA TUDO! Não gente, num dá. Esses sites nos desanimam. Tem gente que tenta, pode dar certo, não posso negar.

Mas convenhamos, muito mais eficiente você ir atrás dos empregos, afinal de contas, quem os quer, somos nós. Do que ficar esperando cair do céu a oportunidade da sua vida.

Comecemos a campanha "Não aos sites de ofertas de emprego!". Preços abusivos para nos "ajudar" a encontrar um emprego. E ainda acham que podem nos comprar com 7 dias grátis de divulgação. BALELA! Em 7 dias é difícil alguém prestar atenção em você, levando em consideração que são milhares de candidatos no Brasil todo. E caso vocês não saibam, VOCÊ! Isso mesmo, você tem que cancelar a conta após os 7 dias caso não queira mais, caso não o faça, por esquecimento ou qualquer outro motivo parecido, eles cobrarão o primeiro mês.

Não, obrigado! Passar bem! Eu me viro sozinho.


sábado, 29 de setembro de 2007

Ajuda de especialistas


A dificuldade de se ingressar no mercado de trabalho foi um tema amplamente discutido aqui. Como a empresa quer experiência de um recém-formado se não lhe dá oportunidades para isso acontecer?

A pergunta é difícil de ser respondida. Porém, especialistas vivem debatendo sobre o assunto a fim de chegar a um consenso. E, para ajudar os estudantes a arrumar um bom estágio,emprego, treinamento, que seja, a Publifolha lançou a Série Profissões. Dividido entre várias partes, a série trata das dificuldades dos estudantes, de alguns atalhos e alguns macetes nessa voraz trajetória até o sucesso profissional. A parte que nos cabe aqui é justamente a do jornalista. No livro desenvolvido para os jornalistas, encontram-se, além das dicas, algumas informações de assessoria de imprensa, sobre laboratórios e empresas juniores do ramo e também os “10 mandamentos de um futuro jornalista”.

O livro é relativamente barato, levando em conta do volume de informações necessárias a todos os universitários. R$19,90 é um preço acessível. Já é possível encontrá-lo nas melhores livrarias, telefone e site da Publifolha.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Homenagem ao amigo



Mais uma semana, mais um post e uma lamentável baixa em nosso glorioso grupo de trabalho. Um querido e ilustre membro partiu para um novo desafio, não estagiando diga-se de passagem, mas num emprego efetivo.

Fica aqui a torcida pelo seu sucesso assim como a expectativa que encontre em breve uma colocação na área que escolhemos para atuar.

É de fato bem disputada e todos querem um lugar ao sol mas nós contamos com um componente que de repente pode ser um diferencial, a fibra daqueles que estão acostumados ao revés. Sim, torcer por Corinthians e Palmeiras ultimamente é um sinal de fibra, um “algo mais” que nos põe em pé de igualdade com nossos concorrentes pela vida afora.

Talvez não tenhamos o preparo da concorrência e nem contemos com seu pistolão mas nossas almas foram forjadas ao longo dos últimos anos com o duro chumbo das provações e humilhações futebolísticas.

Ainda nos encontraremos se não pelas cadeiras da faculdade, certamente pelos campos desse Brasil cobrindo as glórias e mazelas de nossos clubes de coração.
Força sempre amigo e até breve.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Universidades e estágios : parceria de sucesso

Incentivar os alunos a praticarem atividades complementares ao seu currículo universitário é dever da instituição de ensino. A atitude resulta, na maioria dos casos, em um processo melhor de graduação desses universitários que estarão mais capacitados para o mercado de trabalho.

Muitas universidades oferecem cursos e programas de estágio para os alunos. Criam agências experimentais, veículos sérios de comunicação e outros programas acadêmicos. Nesses ambientes, é possível estabelecer uma situação quase que idêntica às quais os universitários irão encontrar em seus futuros empregos, estipulando tarefas, projetos, prazos e tendo ligação direta com os clientes.

Aumentando ainda mais a lista de benefícios dessas atividades, pode-se enaltecer o fato de que o aluno estará o tempo todo dentro da universidade. Assim, poderá aprender na prática quase que em tempo integral. Além da experiência registrada no currículo, os alunos ganham preparação adequada para enfrentar bons candidatos em entrevistas de emprego e a faculdade fica com o reconhecimento e gratidão dos futuros profissionais.


Fonte: Central de Estágios Universidade Metodista de São Paulo

Até onde vai nossa resposabilidade social?

O melhor se de ser estagiário é sentir-se o profissional: o jornalista.
O estágio promove contato direto e real com a área escolhida, tem-se na prática o que é aprendido na teoria na faculdade e tira-se a prova se essa é realmente a profissão que se deseja seguir pelo resto da vida.
Antecipa ao aluno dificuldades que encontrará quando se formar e o defronta com questões éticas e ideológicas tão presentes na profissão. E o faz parar, na marra, para pensar no papel da imprensa na vida das pessoas, tanto daquelas entrevistadas quanto daquelas que vislumbrarão o produto final do trabalho,seja lendo-o, assistindo-o ou ouvindo-o. É uma verdadeira prova de fogo. Superando-a, as chances são enormes em permanecer na área de jornalismo. Ou de abandoná-la de uma vez.
Uma menina de São Caetano de apenas seis anos recebeu um transplante de coração de uma criança, vítima de bala perdida, de 12 anos, na última sexta-feira. A situação trágica atraiu diversos veículos de comunicação. O caso ganhou a mídia nacional: Globo, SBT, TV Record.
Ao contatar a mãe da menina, ela não escondeu a mágoa, mas, sem dúvida, o sentimento foi diminuído diante da felicidade do renascimento de sua filha. “Quando precisávamos da mídia para divulgar a campanha nacional de doação de órgãos, ninguém se propôs a defender a nossa causa. Agora, que já conseguimos, dei mais de quatro entrevistas apenas hoje.”
Somos abutres atrás de carniça? Assim me senti na hora. Se a menina tivesse morrido, o que aconteceria em questão de semanas ou meses, culparia em parte o descaso da imprensa.
O jornalista possui uma forte responsabilidade social e deve lutar junto com o veículo onde trabalha para executá-la. Claro que não são todas as mazelas e necessidades da sociedade que serão divulgadas pela imprensa e, quiçá, resolvidas por ela. Mas o jornalista deve se lembrar, em meio a busca muitas vezes insana por pautas quentes e furos jornalísticos, do seu comprometimento com a população. Mais que isso: com a sua consciência.
Se fosse a sua filha que precisasse de um transplante, não daria um jeito de o caso atingir a mídia? Tenho certeza que sim.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

E quando não dá para estagiar?!


Dependendo da carreira, muitas são as vagas de estágio disponíveis. Mas... e quando não se atende a todas os requisitos básicos para a vaga? Inglês fluente, espanhol avançado, domínio em Corel e Photoshop, previsão de conclusão de curso em no máximo um ano, experiência anterior de pelo menos dois anos...
E quando 24 horas num dia não são suficientes? É o caso da estudante de arquitetura Thaís Martins, 19. Thaís cursa o quarto semestre da FAU-USP e seu curso é integral. "Claro que nesse meio tempo há o horário de almoço [rs]. Mas, de qualquer forma, não tenho tempo para estagiar. E também não avalio isso como uma das minhas prioridades. O que posso fazer é trancar a faculdade mais pra frente para estagiar por um ano", conclui a estudante.
É, meus caros. Falta de tempo e oportunidade é culpa da correria do mundo moderno, da selva da globalização na qual todos somos presas. Mas... e a felicidade?!
Agora cabe um desabafo pessoal. Não adianta sair procurando estágio feito um louco. Tem muitas coisas a serem pesadas: relação custo x benefício, aprendizado, remuneração. Mais do que tudo isso: a relação obrigação x felicidade. Há o tempo certo para tudo. Inclusive para encontrar alguma coisa que satisfaça o nosso eu. Confesso que tive medo de não gostar do meu estágio por talvez ter espírito de vagabunda. Mas descobri que não é nada disso. Se algo não te agrada, pare e reflita: realmente vale a pena?

domingo, 23 de setembro de 2007

O ultimato


Quem me viu, quem me vê.
Semana retrasada eu postava um texto sobre o tema trabalho. O qual, naquele dia, eu não tinha.
Pois é, as coisas correm e a gente não pode ficar pra trás. Hoje, duas semanas depois, estou empregado. Não posso negar, não era o que eu queria. A situação está difícil pra todo mundo, e sem alternativas, prestes a me afogar na minha própria falta de dinheiro, fui atrás de algo que me sustentasse por algum tempo. E consegui. Vou trabalhar como auxiliar administrativo em uma empresa que fornece alimentos para escolas públicas do estado de SP. Na semana retrasada, eu não tinha conta no banco, mas agora tenho. E agora, todo dia 15 vou ter dinheiro nela. EXCELENTE!
Porém, nem tudo é como a gente planeja. Por conta desse meu novo emprego, terei de deixar a faculdade, pelo menos o período da manhã. Espero conseguir uma vaguinha no noturno e não perder meio semestre.
Mas é isso aí pessoal. A gente deve procurar um emprego que nos agrade. Fazer o que nos dá prazer é maravilhoso, fazemos com gosto e acima de tudo, fazemos com muita vontade e é divertido pra gente.
Mas caso a situação na sua casa fique apertada, como na minha, não se limite a procurar apenas o que lhe agrada. Seja conivente com a situação e apenas procure trabalho, ajude seus pais, ajuda sua família, se ajude. Procure bem, porque quem procura....acha!

Fico por aqui, no meu último post nesse blog.
Obrigado a todos.
Até mais ver!

sábado, 22 de setembro de 2007

Piadinha pra descontrair


O presidente de uma grande empresa, sentado em sua enorme sala sem absolutamente nada para fazer, começa a pensar sobre o que é trabalho e o que é lazer em seu dia.

Após uma enorme lista de diversões, ele chegou na hora em que dorme com sua esposa, com a qual já está casado há 15 anos. Sem conseguir concluir ao certo se dormir com sua esposa é trabalho ou prazer, ele chama o vice-presidente em sua sala.
Um pouco menos desocupado, o vice pára de ler as reportagens sobre a empresa que haviam sido publicadas no jornal e vai até a sala do presidente que lhe pergunta:
-Dormir com minha esposa é trabalho ou prazer?

O vice pensa alguns segundos e, incerto da resposta, pede duas horas para responder. Volta para sua sala, chama o diretor geral da empresa e faz a mesma pergunta:
- Quando o presidente dorme com a mulher dele é trabalho ou prazer?

Dá ao diretor geral o prazo de uma hora para responder. Imediatamente o diretor geral, mesmo sem nada para fazer, delega a função para ao diretor jurídico que passa a pergunta para o advogado sênior e assim vai até chegar no advogado júnior que se formou há seis meses e não produziu nada até agora. Assim como o resto da empresa o advogado júnior fica na dúvida e vai até a
mesa de seu estagiário:
- Você tem cinco minutos para descobrir se quando o presidente dorme com a mulher dele é trabalho ou prazer.
O estagiário então, sem parar de digitar com a mão direita e separar uma pilha de
documentos com a mão esquerda, olha para o advogado júnior por cima das milhares de pastas que estão em sua mesa e responde:

- É prazer.

Espantado com a rapidez e confiança da resposta do estagiário o advogado júnior pergunta:
- Mas como você tem tanta segurança em sua resposta?
Ainda sem parar de trabalhar o estagiário responde:
-Porque se fosse trabalho era eu quem ia fazer...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Luiz Ignácio e os Picaretas


Bem, hoje finalmente conseguirei postar na data correta. Estive vendo a repercussão sobre os últimos textos e achei super bacana as discussões que suscitaram entre algumas pessoas que leram. Pena a maioria ter resolvido falar pessoalmente ao invés de postar no blog.
Aquele lance sobre as dicas de sobrevivência do estagiário foram positivas pra fazer alguns pensarem mais no seu próprio bem estar.
Quando pensamos que vivemos num país onde o presidente do senado consegue sua absolvição graças à conivência da maioria mínima dos seus pares, fica um amargo gosto da boca.
Porque não há outro sentimento que possa brotar das entranhas do povo que não a indignação. Mesmo essa de tão usada já está ficando batida, gasta. Paga-se mal à maioria dos trabalhadores do país (incluindo ai nossos queridos e bravos estagiários) ao ponto que uma elite mandatária segue com seus desmandos e salários astronômicos. Junte-se a isso a semana reduzida de trabalho e temos então um retrato fiel das mazelas da nossa querida patriazinha.
Até quando ficaremos nesse chove-não-molha? Somos maiores do que nos fazem sentir os ilustres picaretas da esplanada.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

ABRES luta contra redução nas vagas de estágio


Recebi um comunicado online da ABRES (Associação Brasileira de Estágios), nessa semana, sobre a questão burocrática do estágio. No e-mail, estava descrito um projeto de lei lançado pelo Governo Federal que teria como objetivo principal a diminuição das vagas de estágio, “pois limitava as empresas a contratarem apenas 10% do quadro de funcionários”, como escrito no próprio comunicado. A ação resultaria na demissão de 250 mil estagiários ao ano no Brasil, que estão “lutando para pagar a faculdade e lutando com a baixa qualidade do ensino médio público.” Ainda constavam argumentos como os que “a redução da oferta de estágios irá diminuir suas chances de aprender sua profissão na prática, de adquirir experiência e receber uma bolsa-auxílio para financiar seus estudos, enfim, reduz sua inserção no mercado de trabalho”.
É certo que a redução de vagas, já difíceis atualmente, irá complicar ainda mais a entrada dos jovens profissionais no mercado de trabalho. Mas se não houver uma cota para a admissão de estagiários, fica mais fácil acontecer casos de contratação excessiva desse setor onde os empresários mal-intencionados aproveitarão da inexperiência e ingenuidade profissional dos estudantes, resultando em casos de exploração e desvirtuando o verdadeiro significado da prática do estágio.
Meu post, na verdade, veio expor essa questão e pautar a discussão dessa nova legislação que possivelmente irá vigorar.



Obs.: Para os interessados em contribuir para a luta contra o projeto de lei, o e-mail trazia os endereços eletrônicos da Senadora Ideli Salvatti (PT/SC) - ideli.salvatti@senadora.gov.br- e do Senador Raimundo Colombo (DEM/SC) - raimundocolombo@senador.gov.br.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Money que é good nós não have

Temos de estar preparados para em algum momento da vida trabalhar de graça. Se não de graça, por muito pouco.
A experiência que um (bom) estágio oferece é comprovadamente significativa e, muitas vezes, decisiva para o futuro profissional. Mas é tão frustrante ter duas décadas de vida e nenhuma condição real de se sustentar.
“Duas décadas” pode parecer pouco dependendo do ponto de vista. Mas, em vinte anos, cinco presidentes passam pela administração nacional, cinco copas mundiais acontecem. É a duração do regime militar, o intervalo entre as duas grandes guerras.
Enfim, poderia sim haver o mínimo de independência financeira, mas a remuneração dos estágios, de uma maneira geral, não colaboram. Por isso, novamente a polêmica: aproveitar o auge da nossa disposição para angariar fundos para o nosso futuro, com vários empregos, longos expedientes e salários medianos ou investir num bom estágio que trará recompensa a longo prazo e permanentemente? A segunda opção parece mais inteligente, apesar de acarretar frustrações financeiras imediatas. Então, aqueles que podem se dar ao luxo de ter um emprego desses, que não têm a obrigatoriedade de sustentar uma casa, pagar contas devem agarrar as oportunidades que surgirem. Dinheiro? Bom, melhor poupar no presente, para garantir o futuro. Ô, ditado infernal.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

É preciso jogo de cintura... Rebola, Suzaninha!


Suzaninha também estudava direito. Mal entrara na faculdade, já estava toda ansiosa por um estágio. Foi procurá-lo no diretório jurídico da universidade e marcou uma entrevista.
Chegou o dia, e Suzaninha estava toda arrumadinha.
- Suzana, a Isaura está com uns problemas e não poderá entrevistá-la. Por isso, você será entrevistada pelo Mauro.
E lá foi Suzaninha para a prova de fogo.
- Bom dia, Suzana. Vou começar. Por que você gostaria de trabalhar no diretório jurídico?
- Eu enxergo esse estágio como uma boa possibilidade de ingressar no mercado e de aplicar na prática a teoria aprendida no curso.
-Ah é?! E... você bebe?
-Não, faço tratamento freqüente com remédios.
-O que você acharia se um colega seu de trabalho bebesse em excesso e desse vexame numa das nossas festas?
-Apesar de não gostar desse hábito, eu não julgaria a vida particular de um colega de trabalho.
-E... seu namorado é ciumento?
Apesar de esse ser o ponto fraco de Suzaninha, ela se manteve segura:
-Não tenho namorado.
-Tão bonita e solteira? Hmmm... Que tipo de biquíni você costuma usar? É que às vezes a gente faz uns churrascos em chácaras com piscina...
-Ah, eu costumo usar sutiã meia-taça...
-E se numa entrevista de trabalho alguém falasse: "Suzana, os seus seios são muito bonitos"?
-Eu diria que assuntos desse tipo não devem ser tratados em entrevistas de trabalho.
-Como é seu ciclo menstrual, Suzana?
Percebendo o teor apelativo das perguntas, a pobrezinha tentou se esquivar. Mas foi bombardeada com uma questão de logaritmo para ser resolvida em 3 minutos.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac. Os 3 minutos estavam se acabando, e Suzaninha não chegava ao resultado final.
Mauro, rindo, revelou que tudo não passara de um trote.

É, meus caros. Suzaninha é pseudônimo. Mas a situação foi real e bem embaraçosa. Comédias da vida privada.

domingo, 16 de setembro de 2007

Currículo


Hoje, amiguinhos, vamos aprender a fazer um currículo. Algo de suma importância para sua vida profissional.
O bendito currículo, nada mais é, que um relato da sua vida, tanto acadêmica, como profissional (coisa pouca, não?).
Deve-se colocar nesse pedaço de folha A4, todas as suas qualidades e qualificações, mas enfim, vamos ao que interessa. Uma espécie de passo-a-passo.

Primeiramente, coloque seus dados pessoais, afinal de contas, eles (empresas) precisam saber ao menos com quem estão lidando. Isso inclui nome completo (obviamente), data de nascimento, nacionalidade, estado civil, se tem filhos, quantos, enfim, fale um pouco da sua vida pessoal.
Em seguida é necessário colocar onde você mora. Não pense que a empresa na qual você pretende ser contratado vai tentar algum tipo de sequestro relâmpago ou atentado contra você, coloque todas as informações residenciais possíveis, rua, bairro, cidade, CEP, telefone, ramal, complemento e tudo mais o que você tiver aí. Quem procura um emprego quer, de verdade, ser encontrado e com facilidade.
A terceira parte dirige-se ao seu objetivo. Como diz o nome, OBJETIVO, então meu amigo, seja você também, não faça rodeios, seja direto, sucinto e diga o que pretende fazer da vida.
Após ter feito essa base do seu currículo, vamos para a questão acadêmica da sua tão feliz vida. Faça, neste caso, em ordem cronológica. Fale quais diplomas obteve até o presente momento. Ensino Médio e Graduações. Se ainda cursa, se finalizou ou se trancou matrícula. Ainda relacionado à questão acadêmica, fale de seus cursos. NÃO MINTA!!!! Apenas seja verdadeiro, empresas sérias necessitam funcionários sérios. Concluiu cursos de línguas? Ótimo! É um grande passo para um novato ter algum curso de língua. Conhecimento aprofundado em informática? Meu amigo, você está próximo de um emprego.
E para finalizar, conte-lhes suas experiências profissionais. Vendeu pão na esquina por conta própria e sustentou-se por um tempo? Conte! Não omita nenhuma função já exercida pela vossa pessoa, qualquer ajuda vale muito nessa disputa acirrada por um novo emprego.

sábado, 15 de setembro de 2007

Ansiedade que pode atrapalhar


Simone, antes de ingressar no mercado de trabalho como uma estagiária, estava apreensiva. Não era por menos, era dia de entrevista para o primeiro emprego. Preparada psicologicamente, com um discurso polido, respostas devidamente ensaiadas, Simone era o exemplo de pessoa bem preparada para ser contratada. Seu pai, na semana anterior, alertara sobre os perigos e armadilhas que os empregadores fazem.



- Cuidado, filha, essa “raça” não presta.

Ela guardara aquilo consigo, mas ergueu a cabeça e foi toda confiante e serelepe.Entrou na sala com um cuidado ímpar, tudo para impressionar.
- Então Simone, seu currículo me impressionou bastante. Mas tem um problema. – disse o futuro chefe.
Simone tremeu.


Ele continuou – seu currículo está muito comum. Iguais ao seu, eu tenho pilhas e pilhas.
Sem hesitar, ela levanta imponente e fala.
- Posso tirar um xerox e trazer um cafezinho, se o senhor quiser.
- Porque não falou antes, menina. Contratada!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Sonho ou sobrevivência?


Tenho acompanhado de perto o dia a dia de alguns estagiários e percebo um certo desencanto com relação à função.
Mas por incrível que pareça o problema maior não é com a rotina e sim com o mísero salário que se paga.
Não estamos aqui fazendo uma defesa socialista da função e sim humanística. De que adianta dar a oportunidade se não há nenhum reconhecimento?
Até onde vale ir? Por mais que se precise da experiência do estágio o fator sobrevivência acaba pesando. Não dá pra pagar as contas no fim do mês só com boa vontade. Um dinheirinho vai bem obrigado.
Da forma que está, poucos conseguirão seguir como estagiários, por mais que o sonho tenha força.
Conheço muita gente que optou pela sobrevivência ante a realização do sonho. Na visão dessas pessoas, mais importante que viver o sonho é sobreviver.
Por enquanto estou optando pela sobrevivência. E você, qual será sua opção?

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Respeito, eu sou estagiário!


Mais que falta de educação, o preconceito chega a ser um ato ignorante que quem o pratica assina um atestado de pura idiotice. Por qual motivo o estagiário deve se sentir rejeitado ou ignorado ao trabalhar ou pedir uma entrevista? Sim, isso ainda acontece e muito nos dias de hoje.

Muitos profissionais e personalidades que são entrevistadas por telefone, e-mail, ou até pessoalmente não imaginam estar diante de um estagiário - aquele estudante universitário que procura ali o motivo para seguir em frente na sua futura profissão. Tanto que, às vezes, o motivo de não perceberem é a ótima atuação profissional da pessoa em questão.

Mesmo assim, o motivo de minha postagem é a indignação com aqueles que rejeitam o estagiário e se negam a dar entrevistas, informações e até mesmo a conversar. A situação fica um pouco pior quando se ouve: "Por favor, chame o seu superior". Superior? O que a pessoa quer dizer com "alguém superior"?

Por favor, peço respeito àquelas pessoas que não tem paciência com os estudantes premiados com a oportunidade de aprender na prática os conceitos da futura profissão escolhida.

Só por serem jovens no ramo, não significa que farão seu trabalho sem vontade ou de qualquer jeito. Profissionais preguiçosos e inúteis existirão em qualquer lugar, mais isso não é sinônimo de estágio.

O preconceito contra os universitários praticantes da profissão deve desaparecer do mapa! Eles merecem respeito e admiração por buscarem ocupação construtiva e contribuinte para seu futuro profissional. Ao contrário de certas pessoas que tem como seu passatempo predileto tratar mal os outros...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Mais café, por favor


Os universitários mereciam ter um desconto no cafezinho de cada dia. Universitários estagiários, então, mereciam tê-lo de graça!
Sem referências diretas ao preço cobrado pelo produto (em especial, ao do Centro de Convivência da nossa universidade, que não é nada baixo!), enfrentar com disposição um longo dia de trabalho e em seguida quatro horas de aula não nada é fácil. Não, não. Não estou incentivando o uso de entorpecentes, apenas relembrando o poder da velha e boa cafeína.
Segundo o estudante de Mídias Digitais Thiago Henrique de Miranda, o café faz o rendimento de seu dia ser muito maior. “Passo o dia bebendo café. Eu e o outro estagiário trazemos todos os dias uma garrafa térmica cheia. Quando um dos dois esquece, o dia parece que não passa”, diz Miranda, que acrescenta não ser viciado na substância. “Apenas a consumo todos os dias, ininterruptamente”, brinca.
Outro que se deixou seduzir pelo produto é o estagiário Gustavo Louro. Estudante de engenharia no Instituto Mauá de Tecnologia, Louro conta que detestava café antes de ingressar à vida universitária. “Mas agora não dá. Se eu não tomar café na hora em que acordar, antes de ir para o trabalho, passo o dia encostado nas máquinas da firma.”

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Emprego ou estágio?


Um é o Brad Pitt andando de fusquinha; o outro é o Russo dirigindo uma Ferrari. Um é o velho de guerra do sexo e sua experiência; o outro é o playboyzinho inexperiente que dá presentes caros. Um deles é Elis Regina e sua voz esplendorosa; o outro é a menininha sem talentos, mas bem apessoada, de mini-saia e decote fazendo show para multidões. Qual deles escolher?
Isso, meus caros, é questão de prioridades. E de condições financeiras principalmente.
Não é novidade alguma que estágio não paga faculdade e nem sustenta família. A lei não estipula piso salarial para o estagiário: ela até permite que o estágio não seja remunerado – e os chefes (ou patrões, como preferirem), pouco bobos que são, se aproveitam da situação. É tendência neoliberal, meus caros: eu hei de lucrar e teu salário há de ser achatado. E, pensando em longo prazo, aqueles que buscam experiência e não têm o peso de sustentar seus gastos não hesitam em arranjar um estágio.
Já o emprego, apesar de não agregar experiência na área desejada, possibilita certo conforto financeiro – se é que não é heresia falar uma coisa dessas no Brasil do século XXI. E lá vou eu para a fogueira, como as bruxas na Inquisição, tentando decidir: bolso ou currículo?

domingo, 9 de setembro de 2007

Trabalho?


O que eu tenho pra falar sobre trabalho? Pô, eu não tenho absolutamente NADA pra falar de trabalho. Eu nunca trabalhei sério na vida, eu ajudei meu pai em alguns momentos no escritório de advocacia dele, mas nada que envolvesse responsabilidades. Ajudei e até hoje ajudo na divulgação de lá. Nada que coloque todo dia 15, salários mínimos na minha conta (conta que por sinal, eu ainda não tenho).
Mas aí você vem me perguntar o que eu tenho pra falar sobre trabalho? Pô, NADA!
Gostaria muito de saber o que falar, mas infelizmente, vou ficar te devendo essa. Só posso falar o que todos já falam e sabem. Você deve se dedicar, se esforçar e fazer o melhor possível por você e pela sua empresa. Mas, por falta de experiência, eu não posso aprofundar o assunto.
Sinto muito, mas é tudo que eu posso falar. Por isso, se você não é um desempregado, como eu. Aproveite bem o seu emprego, é ele que vai te assegurar dinheiro todo dia 15 na conta...

Dicas para um Estagiário

Pra começar gostaria de me desculpar pela a ausência um tanto forçada do post de quinta, mas problemas técnicos me impediram. Estou postando este com um certo atraso mas espero que ainda esteja valendo.

O estagiário, como todo bom filho de Deus (embora haja rumores de que Ele não reconhece a paternidade) precisa também ter seus dias de descanso.

Recomendações aos estagiários:

- Ouça muita música, dizem que boa música acalma as feras e todos sabemos que dentro de cada estagiário, há uma besta adormecida.

- A vida não é só ralação, embora seu chefe acredite piamente nisso. Portanto, saia à noite sempre que puder.

- Leia muitos livros que lhe agreguem algum tipo de conhecimento. Cultura inútil também serve afinal de contas o destino de todo bom estagiário é ser chefe um dia.

- Procure se aplicar ao máximo nas suas atividades universitárias. Ao contrário do que você pensa, aquele seu professor super chato tem razão em lhe cobrar a leitura de todos aqueles textos bárbaros escritos no princípio do século retrazado, sem eles, você não tem a menor chance de passar numa entrevista de emprego depois de formado.

Vou deixar mais dicas para um próximo post.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Mundo restrito para numerosos candidatos


Desemprego batendo todos os recordes. Número de formados em faculdades (mesmo que meia-boca) sobe com certa constância. Como solucionar o problema?
Difícil responder. Uma forma é o estágio. Porém a concorrência é grande.

Notícia publicada no site globo.com mostra que pessoas quase se esbofeteiam por uma vaga, mesmo sendo apenas um estágio não-remunerado. É o que tem que ser feito no mundo em que vivemos.
Segundo a matéria, algumas programações de estágio chegam a receber quase 20 mil inscritos para cerca de 200 vagas. Loucura!

As empresas, claro, se aproveitam. Justamente pelo desespero que muitos recém-formados têm de ficarem sem emprego. O estágio, se for bem feito, pode render uma efetivação. Essa é a promessa. Mas, se não for bem feito? Se algo der errado não por causa do estagiário, mas por causa da pouca paciência do empregador? É um risco que se corre.

E, para quem quer correr o risco, esses meses são os que têm maior concentração de programas de estágio. Tem que correr atrás, afinal o mercado de trabalho se mostra cada vez mais restrito para um mundo de universitários ansiosos para entrar nesse grupo seleto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Trabalhar por trabalhar


E quando o assunto é estágiar e não receber um salário no final do mês? Para alguns, isso pode parecer pura exploração. Para outros, mais uma chance de acrescentar uma experiência profissional em seu histórico.


Segundo o estudante Gustavo Scopel do curso de engenharia de produção da Escola de Engenharia Mauá, o estágio voluntário deve ser entendido como qualquer outro trabalho. “As pessoas trabalham com a mesma responsabilidade de um estágio remunerado”, diz o universitário que estagia sem receber salário na Empresa Mauá Jr., dentro da própria universidade. “Lá os horários são flexíveis e a carga horária de serviço é bem menor. Se fosse para trabalhar em um estágio remunerado eu não teria esse tempo livre que eu tenho para estudar.”


O processo de admissão dos profissionais voluntários segue o padrão dos empregos assalariados. “Tive que mandar currículo, fazer entrevista”, explica Scopel.


Já em relação à credibilidade daqueles que contam com essa experiência na carreira profissional, o trabalho aparece como um diferencial na hora de concorrer a uma vaga. “Isso mostra força de vontade”, defende. O estudante ressalta ainda que essa oportunidade facilita a entrada dos futuros profissionais no mercado de trabalho. “Vale a pena não só pelo currículo, mas por ter um primeiro contato com o mundo empresarial”, finalizou Scopel.


terça-feira, 4 de setembro de 2007

Relato de uma Estagiária

Como eu adoro ser estagiária! Não sei se sou a regra ou a exceção, mas sou apaixonada pelo meu estágio.
Aconselho a todos que busquem um, que conheçam de perto a profissão a qual pretendem seguir e se apaixonem pelo jornalismo, como aconteceu comigo. Ou não, que descubram o que realmente desejam fazer no futuro. Direito, publicidade, medicina ou abrir um bar na praia.

Claro que a minha remuneração não paga toda a mensalidade da faculdade, mas garanto que valoriza ainda mais cada palavra pronunciada pelos professores e o esforço absurdo da minha mãe para manter toda essa estrutura.

Às vezes, fica um pouco apertado conciliar o estágio, a faculdade, os estudos, as obrigações de casa, afazeres pessoais. Mas quer saber? Isso é o mais fascinante! É como em dia de fechamento. Todos neuróticos, nervosos, com pressa e concentrados. O telefone tocando o tempo todo ou, pior ainda, sem tocar quando mais se precisa dele! A agonia de decepcionar os editores, pois não conseguiu falar com AQUELA pessoa e a satisfação de sair dessa enrascada com uma lembrança repentina e brilhante de outra fonte! E o enorme, E-N-O-R-M-E prazer de ver o jornal pronto no dia seguinte. Sabendo que você realmente teve compromisso com a verdade, não deturpou as informações, teve consideração pelos envolvidos em sua matéria, respeito e preocupação com o leitor e dou-se totalmente à realização do seu trabalho. Sabe o que é ainda melhor? Saber que logo mais toda essa loucura começa outra vez.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

É com prazer que lhes informo que...


Nós somos subversores da ordem, meus caros.
Parem e pensem em tudo o que fazem diariamente.
Não, tomar banho não é subverter a ordem. Nem freqüentar uma faculdade. Muito menos escovar os dentes e deixar o tubo de pasta aberto sobre a pia. Pasmem: estagiar em jornalismo é subverter a ordem.

Mas não estamos sozinhos nessa revolución. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo até promove um programa de estágio. E uma das chapas da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) também se coloca a favor do exercício, como forma de aprimorar o exercício dos futuros profissionais de imprensa no Brasil.

O estágio em jornalismo é proibido por lei desde 1978. Contexto histórico? 1978 remete à ditadura militar no Brasil, mais precisamente ao governo Geisel. E o ano de 1978 é marcado pela revogação do AI-5, o mais impactante e repressor dos Atos Institucionais - aquele que privava os cidadãos do direito de hábeas corpus. O período era de abertura. Mas, de acordo com os próprios militares, "abertura lenta, gradual e segura". Será que proibir os estudantes de jornalismo de estagiar era (é) uma forma de enfraquecer a oposição ao governo? Será que temos todo esse poder de coerção?

Pensem nisso. E não, masturbação não é subversão à ordem.

domingo, 2 de setembro de 2007

Estágios?! Oh, Céus!


Hoje em dia no Brasil é comum vermos jovens aspirantes a profissões diversas atrás de estágios. Uma espécie de "semi-profissão" que intera o moço ou a moça no mundo do trabalho e das responsabilidades diárias.

Os motivos são vários, e isso depende do caráter e da vontade da pessoa. Uns buscam o bendito estágio só porque seus pais falaram "vai trabalhar vagabundo", outros porque desejam do fundo do coração começar uma vida nova, cheia de incertezas, para melhor se prepararem para o trabalho que lhes será cedido num futuro não muito distante e alguns também vão atrás do estágio simplesmente pela necessidade do dinheiro e poderem ser auto-sustentáveis.

Seja lá qual for o seu motivo, jamais se esqueça de trabalhar com vontade, não faça o ambiente de trabalho um lugar ruim, um castigo e sim uma nova experiência boa e única, com novas pessoas para conhecer e conviver com. E não deixe para muito tarde também, meu amigo, pois o tempo é curto, as ofertas são poucas e a disputa é muita.